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montanha " ( Confúcio )

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Policiais São Suspeitos de se Apropriar de Dinheiro de Carro-Forte Durante Ocorrência em Joinville


Um inquérito militar foi instaurado para apurar a suspeita de que policiais militares teriam se apropriado de um malote de dinheiro enquanto atendiam à ocorrência de assalto ao carro-forte, na Serra Dona Francisca, em Joinville, na noite de segunda-feira. O assalto aconteceu no km 89 da SC-301, próximo ao mirante da serra Dona Francisca, no limite entre Joinville e Campo Alegre. A denúncia partiu de alguns  policiais da própria corporação.
Apesar da quadrilha que explodiu o carro-forte ter levado a maior parte do dinheiro, muitas cédulas ficaram espalhadas dentro do veículo e pelo chão. Algumas delas estavam destruídas e manchadas de combustível.
Mas pelo que foi investigado, cerca de R$ 8.500,00 do valor furtado do carro-forte teria ficado com 5 policiais, que depois da denúncia, confessaram ter pego o malote. Os PMs foram afastados das suas funções diretas, mas continuam prestando serviços ao batalhão até que o inquérito seja concluído. Os policiais envolvidos, irão responder ao inquérito por apropriação indébita.
Segundo o comando do batalhão, o
dinheiro que estava em posse dos policiais já foi recuperado e ficará apreendido para servir de prova ao inquérito policial, que deverá ser concluido no prazo de 40 dias. Os policiais podem ser punidos, podendo até ser expulsos da corporação. “O que é errado para os outros, é errado para nós também. Precisamos estar atentos para nos corrigir. Para que não sejamos vistos por nossos erros, mas sim pelo que fazemos de bem à sociedade”, disse o comandante do 8º Batalhão da PM, Luiz Eduardo Valles.
Depois de buscas, acharam 2 assaltantes da quadrilha que assaltou o carro forte, e estavem fazendo uma família refém, para poder comer e se refugiar da polícia. Com os dois bandidos, foi encontrado R$ 666.000,00, além dos R$ 9.900,00 dados a família refém. Antes disso, a polícia já havia recuperado R$ 100.000,00 dedo a um agricultor em troca de refúgio, que no dia seguinte o agricultor devolveu a polícia.
A quadrilha que detonou o carro-forte estava munida de um armamento pesado, com armas de grosso calibre como um fuzil 762, 556 e AK-47, portados com colete balístico, fuzis, espingardas, submetralhadoras e uma pistola Glock 9mm, de uso restrito das Forças Armadas. Muito dinheiro foi levado, e pelo que foi divulgado pela imprensa, o valor roubado passava de 2 Milhões de reais. Os assaltantes usaram uma carreta tomada de assalto para trancar a passagem de um comboio de 4 carros-fortes que vinham de São Bento do Sul, carregados de dinheiro.
Os 4 pneus ficaram literalmente na lona. Os vidros à prova de bala foram estilhaçados e as portas detonadas com dinamite. Um rombo na lateral do veículo ilustra o poder de fogo. O aço ficou completamente retorcido, digna de filmes de ação, o que demontra ser uma quadrilha especializada nesse tipo de assalto.

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