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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Polícia Militar Investiga Novos Crimes na Corporação em Joinville


Comandante da PM, Tenente-Coronel
Eduardo Luiz do Valles
Nunca na história dessa cidade, um assunto foi tão recorrente na imprensa do que a PM de Joinville. Depois do sumiço das armas, agora os 6 policiais militares investigados pelo sumiço das armas do 8º Batalhão de Polícia Militar de Joinville podem estar envolvidos em mais irregularidades. O comandante da corporação, tenente-coronel Eduardo Luiz do Valles, revelou que durante a investigação sobre o desaparecimento das mais de 100 armas que sumiram do almoxarifado do Batalhão da PM ( Até agora foram encontradas 9 armas ), acabou descobrindo que os investigados também estariam envolvidos em um esquema imoral de compra de veículos.
O esquema investigado é conhecido com “ veículos piseiras ”. “Não é um esquema ilegal, mas imoral, pois uma pessoa financia um automóvel e, após pagar algumas parcelas, revende o carro a um preço bem abaixo do mercado. Assim, ele abandona o financiamento, porém quem compra este veículo sabe que uma hora ou outra o automóvel será apreendido, já que o bem está alienado à financeira e com as prestações atrasadas.
O comando da PM descobriu que um dos policiais investigados no sumiço das armas oferecia os “ veículos piseiras ” aos colegas da corporação. Segundo o comandante, 3 veículos foram apreendidos: um Eco Sport, um Golf e um Palio, mas ainda faltam mais 3 carros. Os suspeitos foram afastados das funções externas, porém ainda devem atuar na PM, até que as investigações sejam concluídas, mas deverão atuar em funções internas. O esquema de calote as financiadoras, era composta por 6 policiais ( um tenente, cabos e soldados ). Apesar de o endividamento não ser crime, o esquema pode ser investigado como estelionato.
O promotor de justiça responsável pela área militar em SC, Sidney Eloy Dalabrida, pediu a prisão dos 5 policiais militares ( um sargento e 4 soldados ) que confessaram ter furtado um malote do carro-forte explodido por assaltantes na Serra Dona Francisca, em Joinville, na semana passada. Dalabrida classificou como grave o fato de os policiais terem se aproveitado da função, e que a prisão preventiva dos investigados garantiria mais credibilidade a instituição. Disse ainda que a liberdade dos policiais representaria uma afronta à sociedade.

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