Comandante da PM, Tenente-Coronel Eduardo Luiz do Valles |
O esquema investigado é conhecido com “ veículos piseiras ”. “Não é um esquema ilegal, mas imoral, pois uma pessoa financia um automóvel e, após pagar algumas parcelas, revende o carro a um preço bem abaixo do mercado. Assim, ele abandona o financiamento, porém quem compra este veículo sabe que uma hora ou outra o automóvel será apreendido, já que o bem está alienado à financeira e com as prestações atrasadas.
O comando da PM descobriu que um dos policiais investigados no sumiço das armas oferecia os “ veículos piseiras ” aos colegas da corporação. Segundo o comandante, 3 veículos foram apreendidos: um Eco Sport, um Golf e um Palio, mas ainda faltam mais 3 carros. Os suspeitos foram afastados das funções externas, porém ainda devem atuar na PM, até que as investigações sejam concluídas, mas deverão atuar em funções internas. O esquema de calote as financiadoras, era composta por 6 policiais ( um tenente, cabos e soldados ). Apesar de o endividamento não ser crime, o esquema pode ser investigado como estelionato.
O promotor de justiça responsável pela área militar em SC, Sidney Eloy Dalabrida, pediu a prisão dos 5 policiais militares ( um sargento e 4 soldados ) que confessaram ter furtado um malote do carro-forte explodido por assaltantes na Serra Dona Francisca, em Joinville, na semana passada. Dalabrida classificou como grave o fato de os policiais terem se aproveitado da função, e que a prisão preventiva dos investigados garantiria mais credibilidade a instituição. Disse ainda que a liberdade dos policiais representaria uma afronta à sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário