Veja Como Foi o 1º Debate Com os Candidatos a Prefeitura de Joinville Realizado Pela Band

A Band tradicionalmente realizou o 1º debate entre os candidatos a prefeitura de Joinville ( o último é sempre da RBS e na penúltima semana de campanha, o da RIC TV Record ), que aconteceu na sede da FIESC em Florianópolis, no sábado ( 21/07 ) às 22:10. O encontro serviu como uma espécie de aperitivo para se saber quais as armas que cada um dos candidatos deverão usar daqui para a frente. Como a audiência do programa é baixa ( varia entre 2% a 3% ) e pelo horário que aconteceu, a grande maioria que assistiu é composta por formadores de opinião, jornalistas e pessoas ligadas ao meio político, pois grande parte do eleitorado não viu o debate.
Udo Dohler ( PMDB ) foi cauteloso, e sem muita ousadia, pouco mostrou ser uma nova opção para quem estava indeciso. Talvez porque ainda que lhe falta traquejo neste tipo de debate. Udo Döhler enfatizou a sua experiência empresarial, de gestão e hospitalar no comando do Hospital privado Dona Helena.
Kennedy Nunes ( PSD ) com
uma grande eloquência e de forma persuasiva, fez muitos questionamentos e protagonizou um embate duro com o prefeito Carlito Merss, com duras críticas, lembrando da época em que "rompeu com o governo". Porém essa estratégia de ataque nem sempre cai bem, pois nos parece que o debate de idéias não é tão importante quanto as desavenças pessoais. A disputa pessoal entre os dois ( que está na justiça ), causou um pouco de desconfiança sobre a idéia de novidade, tendo em vista que os dois fizeram o uso de uma velha prática política, a do ataque. Kennedy assim como na eleição passada, teve como principal bandeira a redução da tarifa de água e do transporte coletivo.
O prefeito Carlito Merss ( PT ) mostrou estar visivelmente nervoso. Mesmo assim, estava muito bem vestido, e foi o único a se apresentar de terno e gravata. O eleitor, mesmo o mais simples, quer que um candidato a prefeito de sua cidade, tenha distinção e saiba se apresentar em público como o cargo exige. Porém, Carlito disperdiçou uma ótima chance para diminuir a elevadíssima rejeição que possui. Além disso, tentou evitar por 2 vezes fazer a pergunta para o candidato Kennedy Nunes, e no fim do bloco, foi para o enfrentamento direto com Kennedy Nunes. Se essa briga dos dois continuar, fica uma grande possibilidade de ambos estarem fora do 2º turno, até porque o povo já está cansado disso, o povo quer e exige uma solução para os problemas que a nossa cidade enfrenta.  Os joinvilenses não tem mais paciência para aturar esse tipo de postura, ainda mais partindo de políticos experientes, com muitos anos de estrada, que deixam as divergências pessoais ganhar mais força do que a discussão política. Eles até podem e devem divergir no campo programático e ideológico, mas não deixar que os atritos que os levaram a romper ( tarifas do transporte coletivo e da água ) ganhem maior destaque, a ponto de comprometer seus desempenhos como candidatos a prefeitura municipal. Agir de cabeça quente, falar palavras duras na hora da raiva, não leva a lugar nenhum, ainda mais em uma eleição que cada voto é disputado com peso de ouro. Depois o candidato pediu desculpas ao eleitor por ter agido de tal modo, porém culpou o deputado estadual por " baixar o nível ", referindo-se até que em uma conversa com o governador de SC, onde Colombo havia dito que Kennedy havia " amadurecido ", e discutiria apenas idéias.
Marco Tebaldi ( PSDB ) foi diretamente beneficiado, pois além de já ter sido prefeito, ainda estava fora de toda aquela disputa travada entre Kennedy e Carlito. Marco Tebaldi se preocupou em relembrar as suas conquistas e obras quando foi prefeito, porém sem nehuma novidade.
Candidato a prefeitura pela 1ª vez, Leonel Camasão ( PSOL ) não se intimidou com os políticos mais experientes do que ele, e mesmo lhe faltando traquejo e mostrando também estar nervoso, mostrou-se ser uma opção nova para a cidade. Sua bandeira principal era o transporte coletivo, também é adotado por outros candidatos. Porém, quando perguntado pelo candidato Marco Tebaldi sobre como iria tirar recursos para bancar o transporte coletivo ( sendo que a gratuidade da tarifa custaria ao município anualmente 130 Milhões de reais ), Camasão foi pouco persuasivo, alegando que a decisão da gratuidade da tarifa dependeria de vários fatores ...
Apesar de ser o 1º debate, e ainda ter muito chão pela frente, já dá para perceber o que pensam e o que querem os candidatos para a nossa cidade.  Para quem não pode assistir o debate, deixo abaixo o link com os 4 blocos do debate ...

DEBATE PARTE 1


DEBATE PARTE 2


DEBATE PARTE 3


DEBATE PARTE 4


DEBATE PARTE 5


DEBATE PARTE 6


DEBATE PARTE 7


DEBATE PARTE 8