Os médicos de Santa Catarina estão revoltados com a Medida Provisória 568 que tramita na Câmara dos Deputados, criada no dia 12/05, pois segundo a MP, os médicos que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço
público, ao ingressar na carreira, devem ter que cumprir 40 horas semanais e
receber o mesmo valor proporcional as 20 horas laboradas. A categoria alega que desta forma, a MP traz uma redução de 50%
na remuneração dos médicos.
De acordo com a Federação Nacional dos Médicos ( FENAM ), a medida provisória interfere na
remuneração e desfigura a jornada de trabalho dos profissionais de saúde. A
estimativa da entidade é que
em todo o país 42 mil médicos ativos e inativos
do Ministério da Saúde sejam atingidos pelas novas regras, além de 7 mil do
Ministério da Educação.
Segundo a Fenam, os artigos
42 a 47 da MP 568 alteram o cálculo das gratificações e dos valores de
insalubridade e periculosidade, reduzindo em até 50% os salários dos médicos.
Uma comissão mista do Congresso Nacional está analisando o relatório sobre a MP
apresentado pelo senador Eduardo Braga, e o parlamentar diz que irá apresentar uma emenda ao
texto, corrigindo os erros de cálculos.
O problema, é que até não sair nenhuma definição sobre o tema, os médicos vão continuar paralizando os atendimentos, o que vem acotecendo mais na capital de SC. Provavelmente, os médicos não irão engolir qualquer aumento da carga horária, seja com redução dos salários ou seja com um pequeno reajuste ... Será que poderá ser anunciada mais uma grande greve em SC ??? De qualquer forma parece que essa história ainda "vai dar pano pra manga" ...
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